No Brasil, as mulheres iniciaram o ano enfrentando diversos tipos de violência. Já no mês de janeiro foram mais de 100 casos de feminicídio e os números não param de aumentar. O crime humano e ambiental cometido pela Vale, em Brumadinho/MG não só vitimou mulheres, como as fez perder seus filhos, maridos e parentes. Além disso, a Medida Provisória 871, do governo Bolsonaro, as coloca em uma situação bem difícil para ter acesso ao benefício da pensão por morte.
Do ministério da mulher, da família e direitos humanos – o qual deveria pensar políticas para questões urgentes das mulheres, tem vindo muitos ataques e reprodução do machismo, racismo e LGBTfobia. Embora a ministra Damares Alves tenha dito em sue pronunciamento que nenhum caso de violência doméstica ficaria sem resposta, nem uma política concreta foi apresentada até agora sobre esse tema. Por outro lado, o projeto que visa proibir o aborto mesmo nos casos de estupro ou risco de vida para a mulher, já vem sem sendo movimentado na câmara.
Embora muitos tivessem a expectativa de que o ano começaria melhor, o que temos visto é a continuidade do desemprego, da precarização nas condições de vida e da corrupção. E pode piorar, já que Bolsonaro quer aprovar uma reforma da previdência que retira ainda mais direitos do que a proposta por Temer.
Por isso, precisamos resgatar a origem desse dia que surgiu na luta das mulheres por melhores condições de trabalho, nos somar ao chamado da Greve Internacional de Mulheres e fazer desse 08 de Março o primeiro passo para construir uma forte greve geral no Brasil que exija mais investimento publico em políticas de combate a violência machista e que derrote de vez a reforma da previdência!
Veja aqui o Boletim Nacional das mulheres para a organização do 08 de março de luta!
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