A cúpula de seis centrais sindicais (CUT, Força Sindical, CTB, UGT, NTSC e CSB), sem nenhuma consulta as bases, suspendeu a greve nacional marcada para o dia 05 de dezembro, sob justificativa de que a votação da reforma da previdência foi adiada por falta de votos favoráveis.
O adiamento da votação é uma vitória do conjunto dos trabalhadores, porém, não é motivo para recuar na mobilização. A reforma da previdência não deixou de ser prioridade do governo Temer. Isto acontece exatamente no momento em que o governo está com dificuldade em conseguir o número de votos necessários para a aprovação do fim da aposentadoria dos trabalhadores brasileiros. Acontece no momento em que na base aumenta a disposição em realizar a Greve Nacional e manifestações para derrotar definitivamente a Reforma da Previdência.
A CSP Conlutas e vários outros sindicatos, inclusive vinculados a outras Centrais, decidiram manter 5 de dezembro como dia nacional de greves, paralisações, atos e mobilizações contra a Reforma da Previdência.
O recuo agora é traição e só serve ao inimigo Temer e aos patrões! A CSP Conlutas divulgou nota reafirmando sua posição de luta, contra a postura das Centrais citadas acima.
Veja abaixo video com a declaração de Zé Maria, da CSP Conlutas:
Por isso, por unanimidade, os delegados do 22º Congresso do Sindsef-SP aprovaram manter as atividades em torno da Greve Nacional.
Clicando na imagem abaixo ou aqui, leia o chamado de luta feito pelo Sindsef-SP.
Veja também notas de repudio e incentivo à luta de outras importantes entidades nacionais dos trabalhadores:
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