Sindicato dos Metroviários de SP aprova mobilização contra demissões e repudia mentiras sobre cortes
Em assembleia realizada na última quarta-feira do mês passado, em 26/06, os metroviários de São Paulo aprovaram a luta para reverter demissões arbitrárias que tem sido feitas pelo Metrô há cerca de dez dias. Segundo o Sindicato, a empresa efetivou 18 demissões arbitrárias e tenta instalar um clima de terrorismo para facilitar seus planos de privatização.
Os trabalhadores realizaram um ato público em 2 de julho, na Praça da Sé (SP), além da distribuição de carta aberta à população. Será dado toda assistência jurídica aos companheiros dispensados, que devem procurar a entidade.
Em nota, o Sindicato dos Metroviários denunciou as demissões arbitrárias e a campanha mentirosa da empresa, que inclusive foi reproduzida no blog do jornalista Josias de Souza, no UOL.
Segundo a entidade, no momento em que a privatização das linhas do Metrô apresenta vários problemas à população, como os constates problemas na Linha 4 e 5, a crise na Linha 6 e irregularidades nos contratos da Linha 15, a empresa ataca os metroviários com o objetivo de tentar intimidar a categoria.
Em declarações à imprensa, o secretário do governo Doria Alexandre Baldy tem tentado justificar o processo criminoso de privatização do Metrô às lutas da categoria, política reproduzida pelo colunista do UOL, que alega que as demissões têm a ver com a Greve Geral realizada no dia 14 de junho. Contudo, a maioria dos demitidos sequer participou da paralisação.
A ASSIPEN, que também enfrenta o governo contra a privatização dos Radiofármacos, junto com o Sindsef-SP e a CSP-Conlutas repudiam as demissões arbitrárias efetivadas pelo Metrô e se solidariza com a luta dos trabalhadores metroviários.
Em defesa dos direitos dos trabalhadores e por um transporte público, qualidade e para todos, exigimos o cancelamento imediato das demissões e dizemos não à privatização do Metrô de SP.
Clique aqui e acesse a moção de apoio da Assipen
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