Construir um forte dia de luta em 2/10:
Basta de mortes, desemprego, fome e inflação!
Fora Bolsonaro, já!
O dia 2 de outubro foi definido como o próximo dia nacional de manifestações pelo Fora Bolsonaro e é preciso, desde já, empenhar todos os esforços para a construção deste dia de mobilização.
Para a CSP-Conlutas, dar um basta ao governo genocida, corrupto, ultraliberal e autoritário de Bolsonaro e Mourão é a tarefa mais urgente em defesa da classe trabalhadora no atual momento.
Como definiu em nota a Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas, “após o festival de ameaças golpistas promovidas por Bolsonaro e sua tropa, no último dia 7 de setembro, é indiscutível que se torna ainda mais urgente ampliar as ações unificadas e intensificar a mobilização para botar para fora esse governo de ultradireita, em defesa da vida e das liberdades democráticas e, para isso, é necessária a mais ampla unidade de ação nas ruas”.
Construir atos desde já
Às nossas entidades e movimentos filiados, bem como às organizações que compõem a Campanha Nacional Fora Bolsonaro, especialmente às demais Centrais Sindicais, fazemos o chamado para que sejam empenhados todos os esforços necessários para divulgar amplamente a convocação desde dia de luta e garantir a organização dos atos.
Devem ser realizadas plenárias, assembleias, panfletagens e agitação nos locais de trabalho, estudo e moradia, levar carros de som nos bairros, periferias e ocupações, assim como fazer uma intensa campanha nas redes sociais.
Em cada fábrica, canteiro de obra, serviço público, local de estudo e moradia, nas redes sociais, enfim, em todos os espaços, precisamos divulgar este dia de luta e discutir com a classe trabalhadora e a população em geral a necessidade de intensificarmos a mobilização para dar um basta neste governo que está promovendo um genocídio e destruindo o país.
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Basta de mortes, desemprego e carestia
Os trabalhadores brasileiros e a população, principalmente mais pobre, estão sofrendo os efeitos da política genocida e ultraliberal aplicada pelo governo de Bolsonaro, responsável por quase 600 mil mortes por Covid-19, além do aumento do desemprego, da inflação, da fome e da miséria.
Sem um combate efetivo à pandemia, assistimos um genocídio e um aprofundamento das crises econômica e social no país. O governo foi negacionista e boicotou a aquisição de vacinas e, por isso, não chega a 40% o número de brasileiros vacinados com duas doses no país. Por outro lado, fizeram um esquema de corrupção asqueroso via o Ministério da Saúde durante a pandemia, como tem revelado a CPI da Covid no Senado.
A disparada da inflação, o desemprego recorde e o mercado de trabalho cada vez mais precarizado, o litro da gasolina vendido a R$ 7, o gás de cozinha por mais de R$ 100, o tarifaço nas contas de luz, o risco de apagão são realidade no país. A carestia tornou-se uma realidade e os trabalhadores chegam ao final do mês sem dinheiro para garantir necessidades básicas como comer, morar e trabalhar.
Sem falar nas reformas e medidas que avançam com as privatizações, a redução de direitos trabalhistas e com os ataques aos setores oprimidos como as mulheres, negros e negras, LGBTQIA+, aos indígenas, quilombolas, camponeses, sem teto, sem terra, à juventude e aos aposentados.
O Brasil está na UTI e ainda assim Bolsonaro intensifica suas ameaças e planos golpistas, porque quer impor uma ditadura para seguir seus ataques.
Aumentar a pressão e construir a Greve Geral
Na quinta-feira (15), nove partidos de oposição anunciaram que estarão juntos para construir os atos de 2 de outubro, bem como no dia 15 de novembro que também faz parte do calendário de lutas pelo Fora Bolsonaro. Discute-se ainda a adesão de partidos de centro-direita, como PSDB, DEM, PSD e MDB.
“Como destaca a nota da SEN da CSP-Conlutas, a luta pelo Fora Bolsonaro deve ser construída com todas as organizações sindicais, populares e os partidos políticos que estiverem dispostos a ir às ruas pelo Fora Bolsonaro e pela defesa das liberdades democráticas. Uma unidade de ação para a luta direta”, explica o Atnágoras Lopes.
“Com essa ampla unidade de ação o objetivo é levar para as ruas todos aqueles e aquelas que se opõem a Bolsonaro. Mas isso não se confunde com projetos e estratégias eleitorais a favor de um candidato, nem com formação de frentes amplas e projetos de conciliação com a burguesia. A CSP-Conlutas estará junto nas ruas para deter Bolsonaro, mas manterá sua independência e autonomia e a defesa de um programa classista e socialista contra a crise”, ressaltou.
“O caminho para a classe trabalhadora é deter este governo nefasto, aumentando a pressão nas ruas e construindo uma Greve Geral”, concluiu o dirigente.
Dia 2 vamos às ruas, rumo à Greve Geral! Fora Bolsonaro e Mourão, já!
Já são 260 atos confirmados em 251 cidades e 16 países
A organização dos atos Fora Bolsonaro para este sábado, 2 de outubro, está a todo vapor. Já são 260 atos confirmados em 251 cidades e 16 países (confira ao final do texto).
A CSP-Conlutas está empenhada nessa preparação. Todos os sindicatos e movimentos filiados à Central estão convocados para a organização e presença nos protestos marcados em todo o país, especialmente nas capitais.
As orientações de segurança e respeito aos protocolos sanitários, uso de máscara e de álcool em gel se repetem como nos cinco atos nacionais anteriores.
“Queremos dar uma resposta contundente a esse governo corrupto e genocida de que não vamos nos calar diante da destruição que Bolsonaro e sua tropa estão promovendo no país, tornando a vida da classe trabalhadora, especialmente os mais pobres, insuportável. Por isso, todas e todos nas ruas neste dia 2”, afirma o dirigente da Secretaria Executiva Nacional Atnágoras Lopes.
A CSP-Conlutas defende que é uma tarefa urgente do movimento sindical brasileiro partir das mobilizações nacionais e construir uma forte Greve Geral como próximo passo da luta.
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