Fora Genocidas! Fora Bolsonaro e Mourão já! Quarentena Geral para salvar vidas!

Manifestações contra governo Bolsonaro/Mourão, o racismo e a violência policial tomam conta do país

Neste domingo (7), aconteceram por todo o país novos protestos apoiados pela CSP-Conlutas, como urgente expressão da luta contra o governo Bolsonaro e Mourão diante da pandemia, e o descaso desse governo genocida que ataca e sufoca a classe trabalhadora no país. Assim, como a exigência de 30 dias de quarentena com renda digna para todos(as).

Para além das fronteiras, essas manifestações no Brasil representam parte de um grito universal, que tem ecoado pelo mundo inteiro, pelo fim desse sistema que mata e explora a população mais pobre e vulnerável, os setores mais oprimidos.

Neste dia de luta tomamos as ruas para combater a dura combinação de negacionismo à pandemia e exaltação da defesa de uma volta ao regime ditatorial.

Os atos tiveram início logo pela manhã no Distrito Federal e em estados como o Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Em São Carlos (SP), uma ordem judicial e Polícia Militar impediram o ato, assim como em Belém do Pará, local em que manifestantes foram detidos. Na parte da tarde, os atos do Rio de Janeiro e São Paulo chamaram a atenção em torno dessa luta.

Manifestantes antifascistas
em Criciúma (SC)

CSP-Conlutas, entidades
e movimentos filiados presentes!

Confira a cobertura deste dia de luta no Brasil clicando aqui.

 

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Ditadura Nunca Mais: Todo apoio às manifestações. Fora Bolsonaro e Mourão, já! Quarentena Geral com renda e salário para defender a vida!

Para salvar vidas, frente a pandemia do coronavírus, a principal necessidade da humanidade é poder exercer o isolamento social  e, para a classe trabalhadora, essa possibilidade só existe se for garantida a manutenção dos empregos e renda digna para todas as famílias de desempregados, trabalhadores autônomos e subsídios aos pequenos proprietários. No nosso país, no entanto, o governo Bolsonaro demonstrou que está se lixando para as nossas vidas e, na verdade, tem feito de tudo para empurrar, literalmente, a classe trabalhadora, os mais pobres ao abatedouro.

Paralelo a essa atitude genocida, Bolsonaro, insiste em defender o fechamento de instituições do regime, inclusive estimulando e participando de atos públicos em defesa da ditadura militar, além de fazer o mesmo em relação aos grupos organizados que o apoiam.

Essa combinação de negacionismo à pandemia e exaltação da defesa de uma volta ao regime ditatorial, somado a um permanente ataque aos povos originários, mulheres, negros e negras, LGBTs, organizações e lideranças da classe trabalhadora e ao meio ambiente, entre outros, provocou atos de rua no Brasil, em defesa da democracia. Primeiro a partir das torcidas organizadas e agora envolvendo outras organizações do movimento. É nesse contexto que estão convocados, para este domingo (7), novos protestos aos quais a CSP-Conlutas apoia como necessária expressão da luta contra o governo Bolsonaro e Mourão.

Diante dessas ações desse governo de ultradireita, formado por milicianos, Bolsonaro teve a audácia de chamar de marginais, terroristas e maconheiros os que se manifestaram no último domingo (31/5).  “Geralmente são marginais, terroristas, maconheiros, desocupados que não sabem o que é economia, não sabem o que é trabalhar pra ganhar seu pão de cada dia”, disse o  presidente provavelmente atacando um setor de trabalhadores informais que não pode deixar de trabalhar durante a pandemia para não morrer de fome.

A Central repudia mais uma vez Bolsonaro por essa afronta e novamente registra o apoio às manifestações de amanhã, reiterando a necessidade de lutarmos juntos em defesa da vida, por 30 dias de quarentena geral com renda digna para todos e para botarmos pra fora, já, Bolsonaro e Mourão.

Neste sábado de manhã (6) foram anunciados pelas Secretarias Estaduais o total de 35.139 mortes em decorrência do coronavírus e 650.504 infectados no país. Nos últimos dias, estamos falando, em média, de um brasileiro morto por minuto de Covid-19. Isto, sem contar as subnotificações em decorrência da baixa testagem no Brasil.

Diante desse quadro denunciamos, também, todos os governadores que, criminosamente, impulsionam a reabertura nas cidades no momento de aumento do número de infectados e mortos. Neste quesito, se igualam a Bolsonaro a serviço do lucro de bancos e empresas, em detrimento da vida de nosso povo pobre e trabalhador.

Bolsonaro, Mourão e Guedes são genocidas ao lado dos banqueiros

Desde que começou a se propagar a epidemia no país, Bolsonaro por duas vezes já entregou 1 trilhão aos bancos, mas não paga com a devida urgência os R$ 600 reais prometidos aos que estão sem renda e, ainda, dificultou de forma absurda os que poderiam receber, empurrando milhões de brasileiros à se exporem ao risco de contaminação e morte. Impôs o dilema: morrer de coronavírus ou de fome.

Com apoio do Congresso Nacional, aprovou leis que permitem demissões, reduções de salários e direitos, rompimento de contratos de trabalho. Faz isto quando exatamente neste momento empregos, salários e direitos deveriam ser garantidos para que a população possa enfrentar o vírus em condições e se resguardando em casa.

Chega de Racismo!

Além disso, é necessária toda solidariedade e apoio à explosão de massa que há duas semanas lotam as ruas dos Estados Unidos contra o racismo, fruto do assassinato de um homem negro, George Floyd, por policiais brancos na cidade de Minneapolis. A partir desse triste episódio, espalhou-se como rastilho de pólvora manifestações contra o racismo em todo o mundo sob o slogan “I can’t breathe” (não consigo respirar), que teve expressão em nosso país com atos em várias cidades, incluindo São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e outras. Incorpore-se a denúncia do trágico episódio do assassinato do menino João Pedro, executado pela PM do Rio de Janeiro, bem como a revolta com o triste caso da morte do menino Miguel Otávio em Pernambuco.

A evidência desses assassinatos é a expressão repugnante de que o racismo é uma política estruturada no sistema capitalista, assim como a opressão, humilhação e subcondição de vida imposta aos mais pobres, aos negros e negras, aos povos originários, enfim, motivo para a intensa resistência e reação de nossos irmãos, negros e negras, de classe. Nesse sentido, a bandeira da luta contra o racismo deve manter-se intimamente ligada as nossas lutas em geral e para botar pra fora Bolsonaro e Mourão.

Nota: Todos nós devemos, como impõe a necessidade de ação em meio a pandemia, obedecer cuidados de prevenção, como uso de máscaras, álcool em gel e manter o distanciamento entre nós.

“População foi liberada para ir ao abatedouro”, afirma especialista sobre relaxamento de isolamento social.
Isso é genocídio!

Calçadão em São José dos Campos (SP), cidade governada por prefeito do PSDB que segue a linha de Bolsonaro

Mais de 550 mil casos de Covid-19 no país. A triste marca de mais de 31 mil mortes. Uma curva ascendente da pandemia, sem previsão de estabilização. É diante deste cenário que governantes começaram a afrouxar as regras de isolamento social e liberar a volta do funcionamento do comércio, pressionados pela política de Bolsonaro e setores empresariais. Uma verdadeira política genocida!

A estimativa é que estados e municípios que reduziram as regras de quarentena poderão ter em dez dias um aumento de 150% no número de infectados e mortos pelo novo coronavírus. O alerta da explosão de casos foi feito por um grupo de cientistas de universidades de São Paulo, que integram o portal Covid-19 Brasil.

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