Já iniciamos janeiro com forte campanha contra a Reforma da Previdência. Novamente, a CSP Conlutas, o Sindsef SP e a Assipen defenderão arduamente a Greve Geral para barrar a reforma. Em 2018, continuaremos à frente das trincheiras e abarcaremos os que querem lutar.
Governo não conseguiu votar reforma da Previdência e marcou votação para 19 de fevereiro de 2018.
O governo Temer, depois de passar dezembro último repetindo que votaria a reforma da Previdência na Câmara, e gastando bilhões para isso, admitiu finalmente que não iria conseguir votar em 2017.
Depois de várias cabeçadas, evidenciando a crise na base do governo, na quinta-feira 14/12, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), após um acordo com o Planalto e o Senado, marcou a votação na Câmara para o 19 de fevereiro, logo após a volta do Carnaval.
O governo não conseguiu colocar em votação a reforma, apesar de toda a ofensiva realizada com o apoio do “mercado” e de praticamente toda a mídia. A fragilidade do governo e a crise em sua base mostram que é possível derrotá-lo. Ele não conseguiu, até o momento, ganhar a maioria da população, ou um setor expressivo, para a Reforma. A massiva campanha de Temer que custou R$ 100 milhões, assim como a extensiva cobertura da imprensa pró-reforma, não viraram essa situação.
Isso ocorre porque toda a mobilização que realizamos no primeiro semestre, cujo ponto alto foi a Greve Geral do dia 28 de abril, consolidou na maioria da população uma visão crítica dessa reforma, que todas as mentiras propagadas pelo governo ainda não conseguiram reverter.
O governo Temer segue, contudo, querendo mostrar ao mercado que não jogou a toalha. Vai recrudescer sua campanha de mentiras e aumentar a pressão. Por isso é preciso manter a mobilização em direção a uma Greve Geral que impeça a reforma.
Se botar pra votar, o Brasil vai parar
A CSP Conlutas faz o chamado:
“Devemos nos manter mobilizados e montar um plano de lutas que culmine na Greve Geral e na tomada das ruas do país, capaz de impedir de vez que acabem com nossas aposentadorias. Primeiro, é preciso retomar uma campanha política contra a destruição da Previdência pública. Todas as entidades do movimento, os sindicatos, centrais sindicais, etc., precisam responder e enfrentar essa campanha mentirosa do governo, das grandes empresas e da mídia burguesa, demonstrando à população que a reforma da Previdência ataca sim os pobres e garante os interesses daqueles que são os verdadeiros privilegiados: banqueiros, grandes empresários e essa corja de corruptos”.
Logo no início do ano que vem, para que estejamos realmente preparados para ir à Greve Geral e tomar as ruas contra a reforma, devemos realizar uma série de ações. Logo na volta do recesso parlamentar precisamos pressionar deputados e senadores, realizando atos em todos os aeroportos do país e também um grande ato recepcionando-os em Brasília, avisando que, se botar a reforma para votar, o Brasil vai parar.
Mas é preciso garantir efetivamente a Greve Geral. A maioria das direções das centrais não podem vacilar, como no dia 30 de junho ou no último 5 de dezembro em que desmarcaram a Greve Geral. Nem tampouco convocar uma mobilização só para o dia da votação. Temos que voltar do ano novo já com um plano de lutas para derrotar essa reforma.
O adiamento da votação mostrou que é possível derrotar essa reforma. Vamos mostrar a eles que vai ter luta e que podemos fazer a maior Greve Geral que esse país já viu.
Se colocar para votar, o Brasil vai parar!
As mentiras continuam
Vejo o vídeo abaixo
E, leia aqui matéria publicada no site da Assipen, com mais explicações e videos
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